segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Onde O vento Faz A Curva

Sinto-me como um pássaro ávido por bater asas e voar... Voar é o verbo das aves e do coração... Voar em direção aos desafios que a vida me lança diariamente... Ao sorriso do vento que toca minha pele, e carrega um pouquinho de mim junto com seus mistérios... Me leva para as areias do deserto, pobre coração que enfeitiçado pelo vento vaga no sagrado e profano. Que me leva a todos os lugares e a lugar nenhum. Onde o vento faz a curva, minha mente voa... E meu coração se perde em meio a tanta beleza. E se acha em meio a tanta beleza. O perfume sinto em minha imaginação, os olhos vulcânicos não me causam temor. O cipreste fundindo-se com o firmamento, me faz crer que o mundo é perfeito. E realmente é... Onde o vento faz a curva, vejo as colinas em forma de seios. Me perco na brancura do gelo da Sibéria, apenas um ponto em meio ao mar de gelo. Os olhos felinos nas anharas brilham e não causam medo. Onde o vento faz a curva vejo o leão da montanha. As emoções se misturam com as correntes sanguíneas de meu corpo. Sou grato pela grande mãe, o feminino é sagrado. E nem tudo está perdido porque o sagrado é feminino.

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