sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Amor Só É Grande...


   O amor é belo
   Mas para ser grande
   Precisa te fazer sofrer
   Num dia de verão, onde as coisas vem e vão...
   O amor é belo
   Mas só é grande, quando te faz perdoar
   E o medo de amar
   São fragmentos de um tempo
   Que não volta mais
   Ah! O amor que preciso,
   O amor da minha vida
   Que só é belo, que só é grande
   Porque me faz ter a saudade
   O amor é tudo que eu sei
   Mas só é grande
   Quando sofre,
   Perdoa, ou tem saudades.






sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Lábaro Que Ostentas Estrelado. ( Paz no Futuro, e Glórias no Futuro Também )


   Tenho acompanhado assim como todos os brasileiros as manifestações por todo o país. O manifesto pacífico e ordeiro é salutar e imprescindível em uma " democracia ". Mas o que é a democracia? É o dever ( obrigação ) de escolher um governante e depois simplesmente acatar as suas decisões porque ele é que tem o poder que "é do povo". Ou um governo que se diz democrático e tenta impedir nem que seja pela força qualquer tipo de manifestação contrária as suas decisões. Parece que vivemos em uma sociedade de paradoxos: De um lado um preconceito velado, de outro governos que usam a "democracia" para defender interesses escusos. Enquanto a maioria proletária da população continuam sendo vassalos de senhores feudais.
   Por outro lado temos que tentar pelo menos separar o joio do trigo, tarefa esta que não é uma das mais simples. Enquanto a maioria luta pacificamente por seus direitos, uma minoria que a imprensa tem chamado de vândalos o que em minha opinião são bandidos que tentam ofuscar o brilho da luta justa daqueles que sonham com dias melhores. Como também não concordo que pessoas participem dos protestos ostentando bandeiras de agremiações políticas e sindicatos. Afinal o protesto tem que partir do povo para o governo em busca de melhorias exigidas pela população e não para promover esta ou aquela agremiação de um grupo de oportunistas querendo fazer publicidade.
   Temos que saber diferenciar também quando a polícia age com rigor contra os manifestantes. Discordo quando dizem que a polícia é culpada por agir com violência. Primeiro porque qualquer pessoa que entenda o regime militar tem a obrigação de saber que existe uma hierarquia rígida. Portanto os policiais não fazem nada nas ruas que não tenha sido dada uma ordem primeiro. Assim é o militarismo a rigidez de cumprir ordens sem questionar. Portanto se tem algum culpado é o comando da polícia. E quem manda na polícia militar é o governador do estado, senão voltaríamos para o período da ditadura militar que felizmente não vivi.
   Pois os policias que estão nas ruas também são pais de famílias, trabalhadores que estão fazendo o serviço deles. Quero deixar claro que a minha intenção quanto ao papel da polícia que muitas vezes age com truculência não é defender a violência policial, e sim esclarecer que se eles agem com violência é porque teve uma ordem.
   Também me pergunto se os vândalos oportunistas não fizerem isto a mando de alguém muito poderoso. Historicamente em nosso país sabemos que nenhum governo gosta de ser questionado. Que o seu "poder de senhor feudal " seja enfraquecido. Já me perguntei várias vezes se tais indivíduos não tenha sido gente paga  numa tentativa suja de desqualificar a legitimidade das manifestações pacíficas.
   Que nós continuemos lutando por nossos direitos ordeiramente. Que nossas armas sejam a palavra e o bom senso e a união. Somente como uma unidade, lutando por direitos iguais, conseguiremos transformar este país. E que o gigante nunca mais adormeça!  






     

sábado, 15 de junho de 2013

Amar Não É suficiente.


   Sempre acreditei que aonde existe amor verdadeiro seria suficiente para unir um casal que se ama. Acreditava que o verbo do primeiro mandamento bastasse para superar crises, e até mesmo as diferenças. Entretanto existem muitas outras coisas em um relacionamento que torna o amor secundário, ou não tão importante quanto parecia ser.
   O amor ainda que verdadeiro não resiste a incapacidade de conviver com as diferenças. Quando as nossas convicções são maiores que os sonhos, o amor passa a ser um mero coadjuvante. E tudo ao nosso redor passa a fazer sentido, mesmo sofrendo um rombo no peito.
   Os opostos se atraem, e só continuarão se atraindo se a capacidade de lidar com as diferenças forem superadas. Caso contrário um tentará mudar o outro perdendo assim a energia sagrada chamada tempo. Deixarão de contemplar a beleza do sentimento que os une. Pois é mais importante reduzir as diferenças. Seria bem melhor se fôssemos "iguais", ou pelo menos cada vez menos "diferentes", desta forma o amor aumentaria. E o amor só resiste aonde existe igualdade, de preferência nas convicções, dogmas e até personalidade.
   Quando duas almas que se amam deixam de trilhar o mesmo caminho não por falta de amor e sim de ajuste. É lamentável e doloroso, e os anjos chorosos nada podem fazer. Apenas lamentam que na lei universal o amor deixou de ter a importância que já teve um dia!


domingo, 9 de junho de 2013

Carta Ao Destino!

   Não sei como posso descrever este amor tão profundo que vivi, na verdade não posso. E talvez nunca entenda, pois nem tudo na vida é passível de entendimento. Foi um período de entrega... De muita entrega... Momentos de muito amor marcados pela intensidade. Intensidade... Taí uma das minhas características mais marcantes. Procuro ser um homem intenso em tudo que faço. E por ser assim pago um preço alto por isso mas nada que não valha a pena. As decepções ao longo do caminhos são frutos da intensidade que vivi. Pois prefiro a dor da experiência vivida, que o anseio da experiência sem dor.
   A vida é um jogo que não se deixa ser vencido, o relógio é o mistério de um corpo caído. Assim cada experiência intensamente vivida pode ser a última e talvez a única. E terá valido a pena se foi realmente vivida e não apenas no imaginário de aspirações no corredor sombrio da morte.
   A cada homem só é permitido ver um caminho, no qual está fadado a percorrer um dia e independe da sua vontade.
   Os demais terá que descobrir trilhando o próprio destino. Como uma criança cheia de perguntas com o mundo que está por descobrir.