O que é realmente
nosso em nossas existências? Quando paro para pensar, refletir sobre esta
questão chego a conclusões que verdadeiramente não me agradam, porque desconstrói aquilo que sempre acreditei possuir. Mas que ao mesmo tempo me direciona
a ver a vida com novos olhos, o que considero ser a verdadeira viagem da
descoberta... O que realmente tenho? E qual o valor que dou para aquilo que
considero meu? Será que estou valorizando coisas de menos e desvalorizando
coisas demais? No momento que penso em ter uma vida estável e que esta
estabilidade seja a tão sonhada casa e o belo carro que sempre almejei ... O simples
fato de sonhar e trabalhar para por em prática este sonho me mantem vivo. E
trabalho todos os dias doze, treze horas, os anos passaram e eu finalmente conquistei,
os bens que eu tanto almejara... Acabei de pagar a última prestação do carro,
que já não tem mais o mesmo valor, porém é inegável a sua utilidade. Sim as conquistas
materiais são importantes, e me sinto feliz, não nego e não vejo nenhum mal
nisto. Entretanto descubro que cada conquista demanda outra e mais outra, e
caio no mesmo ciclo vicioso que nunca tem fim, pois descobri que para ter uma
vida plena tenho sempre que ter algo, sempre uma nova conquista...
Quando penso no
que é realmente meu me choco com a resposta que ecoa em meus próprios ouvidos.
Tento negar a evidência que aparece muito clara, sinto um aperto no peito, pois
a verdade me esbofeteia. A “razão”, me diz que que tudo que possuo é meu, pois
tenho documentos que o provam. Sim eu tenho a posse documentada, e isto me faz
bem. Tão bem que me sinto senhor do tempo e porque não da vida pois sei que
aquilo que é meu ninguém tira... Entretanto o coração me diz que não possuo muitas coisas, ou melhor que não possuo nada...Assustado com o que ouço tento tapar os ouvidos para não escutar, mas as palavras ecoam lá no fundo, dentro do coração.
Tento negar o óbvio, porém me rendo. E me convenço que nada me pertence e que tudo é transitório, ilusório. Pois tudo que acredito ter me está sendo emprestado por um tempo que por mais que possa parecer ao contrário é finito. As coisas que possuo deixarão de ser minhas e incluindo a própria vida no momento em que fechar os olhos.
Este é o maior mistério da existência, o de transformar cada minuto, cada segundo em um único momento. E de poder perpetuar este momento sempre que quisermos através de nossas memórias, enquanto existir o fôlego da vida. Ter a convicção disto transforma minha existência. Me faz repensar as minhas próprias convicções, quebrar paradigmas e entender melhor a mim mesmo e o mundo ao meu redor.
Aceitar que diariamente podemos ensinar e aprender. Todos os dias temos a chance de sermos professores e alunos. Temos a chance de contribuir para o sagrado que existe em cada precioso minuto, e aceitar que nesse curto período em que estamos aqui podemos ser como as estrelas que a "zilhões" de distância não deixam de emitir o seu brilho. E cada ser humano é como uma estrela, todos tem o seu brilho...Todos temos os nossos dons, os nossos talentos, e que possamos utiliza-los da melhor maneira servindo e sendo servido. Afinal quando nosso tempo finito chegar, só o que ficará são as lembranças, o resto é feito uma escultura de areia...Bela mas que na primeira tormenta se desfaz.
Justamente por não saber até quando? Que possamos fazer o melhor que possamos como se não tivéssemos a chance de fazer e querer tudo outra vez.
Tento negar o óbvio, porém me rendo. E me convenço que nada me pertence e que tudo é transitório, ilusório. Pois tudo que acredito ter me está sendo emprestado por um tempo que por mais que possa parecer ao contrário é finito. As coisas que possuo deixarão de ser minhas e incluindo a própria vida no momento em que fechar os olhos.
Este é o maior mistério da existência, o de transformar cada minuto, cada segundo em um único momento. E de poder perpetuar este momento sempre que quisermos através de nossas memórias, enquanto existir o fôlego da vida. Ter a convicção disto transforma minha existência. Me faz repensar as minhas próprias convicções, quebrar paradigmas e entender melhor a mim mesmo e o mundo ao meu redor.
Aceitar que diariamente podemos ensinar e aprender. Todos os dias temos a chance de sermos professores e alunos. Temos a chance de contribuir para o sagrado que existe em cada precioso minuto, e aceitar que nesse curto período em que estamos aqui podemos ser como as estrelas que a "zilhões" de distância não deixam de emitir o seu brilho. E cada ser humano é como uma estrela, todos tem o seu brilho...Todos temos os nossos dons, os nossos talentos, e que possamos utiliza-los da melhor maneira servindo e sendo servido. Afinal quando nosso tempo finito chegar, só o que ficará são as lembranças, o resto é feito uma escultura de areia...Bela mas que na primeira tormenta se desfaz.
Justamente por não saber até quando? Que possamos fazer o melhor que possamos como se não tivéssemos a chance de fazer e querer tudo outra vez.