sexta-feira, 27 de maio de 2011

Renascimento

   Por mais difíceis que possam ser as dificuldades, tudo depende de uma pequena mudança que faz grandes transformações. Se a mudança é pequena e as transformações são grandes, por que não há fazemos? Porque muitas vezes estamos tão arraigados em nossos próprios problemas que somos incapazes de olhar além de nossa limitada fronteira. Somos incapazes de ir aos recônditos de nossa alma e ouvir nossa voz interior.
   Uma única palavra define toda uma vida: Atitude. Para mudar a nossa realidade precisamos ter atitude. Descobrir o elo perdido que monta todo o quebra-cabeça de nossa existência. Mas para isso precisamos ir minando a cada dia as pedras que bloqueiam o nosso caminho. Tendo uma atitude mais proativa para enfrentar os desafios que são muitos, e embora pareçam quase impossíveis, mas entre o possível e o impossível há o “quase”.
   Que pode ser o fim para aqueles que quase chegaram lá, ou o início para aqueles que quase desistiram. Mudar não é fácil, mas encarar a mudança como uma atitude já é um bom começo. No entanto esta atitude de mudar perderá completamente o significado sem outra que é a de acreditar. Quem não acredita em si mesmo, já começa perdendo mesmo antes do jogo começar.
   É preciso renascer para ter a atitude da mudança. Destruindo os muros dos pensamentos e atitudes negativas. Formando novos conceitos, pensando positivamente. Ir à luta sabendo que poderá sair machucado, sangrando, quase sucumbindo, porém vivo e a certeza de que as cicatrizes fora o preço da sua conquista.
   Toda conquista tem um preço, e quanto maior a conquista, maior o preço a pagar por ela. O mundo pertence aqueles que se atrevem a ir além de suas limitadas fronteiras. Acredite nessa força interior que você possui, creia que você pode se atrever um pouco mais, pois a vida é muito preciosa, para ser insignificante.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Este É O Reflexo Da Educação No País

Quero prestar a minha solidariedade a professora Amanda Gurgel, que disse em uma audiência pública no Rio Grande do Norte a realidade da educação pública no Brasil. Estamos cansados de ouvir discursos demagogos, e nada de soluções efetivas para nós professores que vivemos a dura realidade no dia-a-dia das escolas. Com baixos salários e sem condições mínimas de infra estrutura para trabalhar. Entra governo, sai governo e continua tudo igual.
   Somos responsáveis pela formação de cidadãos e contribuímos muito para a construção de uma nação. No entanto, somos uma das classes mais desvalorizadas pelos nossos governantes, que por conveniência "não enxergam", a importância do trabalho que realizamos. Profissionais que cada vez mais ficarão extintos no mercado. Na região onde moro duas faculdades fecharam o curso de letras. Por que será? Alguém que trabalhou em outras profissões, muitas vezes em jornadas de 12, 13 horas, entra na universidade, sua a camisa para obter um diploma. Sai da universidade cheio de expectativas, orgulhoso de ter feito a escolha certa e trabalhar naquilo que escolhera. Algum tempo depois este profissional que recebe R$ 930,00, no caso RN porque nem todos os estados pagam isso. Alguns pagam até menos. E cada vez mais sem condições mínimas de trabalho. Agora pergunto: Quem desta geração nova vai querer ser professor? Somente aqueles que realmente amam a profissão. Mas acima de tudo precisamos sobreviver e com dignidade. Parabéns professora, você fez um raio-x da educação pública no Brasil. E quem sabe um dia nossa situação melhore.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Guerras Religiosas No Mundo Atual

As guerras são problemas que assolam a humanidade desde o início de nossa existência na terra. A intolerância em relação as diferenças, seja de natureza social, racial e religiosa. É um fator relevante, ou seja, é o "combustível" que alimenta as guerras de um modo geral, e portanto religiosa.
   Ainda que taxamos de "guerra religiosa", entretanto está muito ligada a política, raça e classe social em minha concepção. Vemos diariamente nos jornais a histórica briga entre judeus ( Israel ) e muçulmanos (palestina) na faixa de Gaza. O eterno conflito no oriente médio que já ceifou centenas de milhares de vidas.
   Vejo sempre no jornal as expressões: Oriente e Ocidente, como se existissem dois planetas. Como se existissem duas classes de seres humanos. Entretanto o que difere um ser humano de outro, é a condição financeira, intelectual. Porque na essência somos todos iguais. Possuimos dois olhos, dois braços, um só corpo, uma só vida...
   Vida essa que muitas vezes é interrompida no video game da "vida real" pelo senhor da guerra. O rei intolerante e sedento de poder, que compra seus tesouros, bebe o seu vinho especial, pagando com o sangue daqueles que morreram em combate.
   Sempre ouvi dizer e acredito que a vida é um dom de Deus... E que somente o criador poderia ceifá-la. Filosófico demais para a nossa realidade, no mundo atual. Um mundo carente de amor ao próximo, de intolerância, de respeito ao que é diferente. No mundo do verbo TER e não o SER, brincamos de Deus e ceifamos vidas em nome de uma "guerra santa".
   Enquanto uma nação se julgar superior a outra, intolerante e fanática pelo poder, haverá guerra. E na guerra o "troféu dos vencedores", se é que há, são inúmeras vidas ceifadas.

domingo, 15 de maio de 2011

Uso Adequado Ou Inadequado Da Língua?

Na última sexta dia 13/05/11 assisti há uma reportagem no Jornal Nacional, na série sobre educação que me deixou preocupado em relação ao futuro da nossa língua, e até dos profissionais. Aprovado pelo ministério da educação, o livro Por Uma Vida Melhor, que será usado nas escolas públicas do país. O livro defende que a língua deixe de ser classificada como certa ou errada, e sim adequada e inadequada. O livro defende que os alunos não precisam seguir certas normas da gramática para falar corretamente.
   Desta maneira os autores defendem frases do tipo: "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". E a explicação para tamanho disparate, é a seguinte: "Na variedade popular basta que a palavra 'os' esteja no plural" "A Língua portuguesa admite esta construção". Em outra página encontraremos:
"Mas eu posso falar 'os livro'?"
" Claro que pode."Mas os autores fazem uma ressalva:
" Dependendo da situação, a pessoa corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico"
Fiquei indignado com este absurdo, claro que a linguagem popular tem que ser respeitada. há muitas pessoas que não fazem o uso adequado da língua, porque estudaram muito pouco e mesmo assim o que aprenderam, sabem utilizar. Pois são de uma época em que se ensinava a língua nas escolas como manda a gramática. Em minha opinião variação linguística não tem nada a ver com ortografia e gramática. Podemos falar a mesma palavra com sotaques diferentes, o que é normal e enriquecedor em uma sociedade tão miscigenada quanto a nossa. Agora quanto a escrita, por favor.
   E o Ministério da Educação ainda diz que esta prática "estimula cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade."Sendo que o próprio ministério diz que em concursos, vestibulares, o que vale é a norma correta da gramática.
   Não sou nenhum especialista, mas sou da mesma opinião que a professora Raquel Dettoni doutora em sociolinguística da UNB. Que aparece na reportagem, de que a função da escola em relação a língua portuguesa é ensinar a língua como reza a gramática. Ensinando desta maneira deixará uma lacuna na vida social deste aluno, ao que tudo indica poderá fazer muita falta quando se fizer necessário o uso correto da língua em sua vida.