Olho para a noite silenciosa, as únicas estrelas no firmamento escuro, me lembra o brilho dos seus olhos branca. O silêncio da noite se funde ao meu, o corpo está estático, mas a alma está em movimento. O silêncio revela aquilo que finjo não saber. Não avanço, nem retrocedo, apenas permaneço parado em um determinado ponto. Os olhos da alma, assistem um filme produzido pelo coração. Curtindo cada instante, cada momento mágico, como se o filme não tivesse um fim. A emoção se faz presente no ar, silenciosa e profunda, nostálgica e bela. O vento já apagou os nossos passos na areia, as poltronas no cinema já não existem mais, mas o filme permanece em uma sala especial, onde poderá ser sempre visto, lembrado.
As mesmas lentes cobrem meus olhos, entendo que "a viagem é mais importante que o destino". Embora sempre pensei o contrário. Sim "a viagem é mais importante que o destino". Hoje compreendo o que isto representa. Embora não aceite o destino, aproveitei, saboreei a viagem. Cada segundo da viagem, durou, valeu exatamente o que precisava para se tornar inesquecível. Jogo um beijo ao vento, como se fosse contar um segredo em seu ouvido, e fecho os olhos o filme está chegando ao fim.
As mesmas lentes cobrem meus olhos, entendo que "a viagem é mais importante que o destino". Embora sempre pensei o contrário. Sim "a viagem é mais importante que o destino". Hoje compreendo o que isto representa. Embora não aceite o destino, aproveitei, saboreei a viagem. Cada segundo da viagem, durou, valeu exatamente o que precisava para se tornar inesquecível. Jogo um beijo ao vento, como se fosse contar um segredo em seu ouvido, e fecho os olhos o filme está chegando ao fim.