quinta-feira, 23 de junho de 2011

Qual É O Sentido De Nossa Existência?

   Porque vivemos? De onde viemos? Para onde vamos? Acredito que quase todas as pessoas já pensaram nisto pelo uma vez na vida. Tiveram pelo menos a curiosidade de se peguntarem estas questões.
   A ciência e a religião vem tentando explicar este fenômeno que se chama existência... Mas os dois se chocam em algo que se chama fé. Em busca de uma resposta que esteja de acordo com aquilo que acreditamos, e tentamos dar um significado a nossa existência.
   Sim, por que a nossa vida necessita ter um sentido. Necessitamos ter uma motivação para nos levantar todos os dias, e ir ao trabalho. Deve existir uma esperança de que nossa luta vale a pena. Quando tentamos encontrar este sentido, corremos atrás daquilo que chamamos felicidade, " a doce e bela criatura que faz parte de nossos sonhos mais ocultos" " a donzela imaculada que está inerente ao ser humano"que muitas vezes pensamos está tão longe de nós...
   Entretanto ela costuma nos pregar uma peça, e se esconde dentro de nosso coração...

Diário de Um Viajante. Parte 5

" Minha mãe orientou-me para ligar a um amigo nosso que morava em Brisés. Resolvi ligar para assim que achei o cartão telefônico ( com pouco mais de 20 unidades)que se encontrava no bolso da minha calça. Que imaginava ter perdido. Liguei para ele, e após tê -lo acordado, no desespero, atropelando as palavras consegui explicar mais ou menos a minha situação. Em seguida ele me disse que iria me encontrar ( não sei se ele chegou a sair do apartamento) mas ele se deu conta que já era uma hora da madrugada (1:00 a.m.) não tinha mais ônibus nem tampouco ele tinha carro. Ele ligou para minha mãe dizendo que eu ficaria mais seguro na rodoviária e que assim que o dia clareasse ele iria me buscar.
   O desespero novamente me castigou: Poxa mãe, tanto que eu planejei esta viagem e deu errado. Estou revoltado comigo mesmo, como é que pude ser tão burro e cometer um erro tão estúpido. -  falava com minha mãe aos prantos e soluçando. E ela me disse: " Meu filho calma. Você faz coisas tão inteligentes e se desespera com um erro tão pequeno desses. Se permita errar, você é um ser humano e está sujeito ao erro, não se crucifique. Se acalma se não deu certo hoje, vai dar amanhã".
   A última frase que disse a minha mãe foi que queria "explodir por ser tão burro". Desliguei o telefone em choque. Mas enquanto falava com minha mãe ao telefone, um dos seguranças do terminal passou próximo ao orelhão e ouviu parte da conversa em que eu xingava e falava aos prantos.
   De repente enquanto eu chorava desesperadamente sentado nos primeiros bancos em frente aos orelhões e ao lado de algumas lojas. Se tivesse uma filmadora em frente eu daria um jeito de quebrá-la, porque eu fazia cada careta horrível, pra quem já não é muita coisa imagine o estrago. Senti uma necessidade quase orgânica de falar com aquele segurança que passou ao lado do orelhão.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

When I Think About The Love

When I think about the love... I have a sensation of good things, or the best way of living. I think that it`s a feeling so important, so good, that we don`t know how to lead it. And we don`t notice its importance sometimes.
   Although we are aware of a life without love it`s not complete. And the love has many forms: Caring, friendship, marriage. I think it`s impossible to live happy without some kind of love demonstration. When the love is harmful, it isn`t love, it`s a disease.

Diário de Um Viajante. Parte 4

Somente à meia noite outro jovem ( o único que restou na plataforma em que estava 23) perguntou se o jovem Fouad iria para Aramis também. Evidentemente ele não tinha ouvido porque já estava com os fones nos ouvidos. Retirou os fones e entendeu o que o jovem tinha lhe perguntado. Aramis? Só então fouad parou para pensar e resolveu olhar a passagem que estava, e dizia o seguinte: Viação Planetária plataforma 34 poltrona 23 às 21:00 h ( 9 : 00 p.m.) ele simplesmente levara um choque:
   " Era como se eu tivesse construído um castelo de areia dos muitos que construi quando era criança, e a onda violenta do mar destruiu o seu castelo. Se despediu do rapaz e só então se deu conta do grande equívoco que cometera. Ficou muito triste e começou a entrar em desespero. Como eu poderia ter cometido um erro tão banal, por uma viagem que eu idealizara tanto. E para piorar a situação estava com oito Lascas Guimbenses no bolso  e com dois mil Flancos. Já se passava da meia noite, metro não poderia pegar, pois o mesmo encerra as atividades à meia noite, táxi também não, trocar parte dos Flancos naquele momento era impossível. Um cansaço físico e mental se abatia sobre mim naquele momento. desci ao guarda volume e guardei mimnha pesada bolsa, gastei quatro Flancos, sobrou-me três em moedas. ( que na hora do pânico pensei que fosse centavos) Subi pelo elevador e quando cheguei no piso superior me deparei com uma situação inusitada: Com dinheiro e sem ao mesmo tempo. Todas as possibilidades de saída estavam bloqueadas dentro da minha cabeça. Neste momento eu senti na pele o que é ter medo... O grau de pânico foi tamanho que nunca chorei tanto em minha vida. Gastei quase dois rolos de papel higiênico enquanto asssoava o nariz e soluçava ao mesmo tempo. Tentei ligar a cobrar na minha casa mas não conseguia, perdi meu cartão telefônico não sei como, nada dava certo naquele momento e eu me desesperava cada vez mais. Caminhando para uma hora da madrugada ( 1:00 a.m) depois de ter ligado para o meu baluarte ( minha mãe).

domingo, 19 de junho de 2011

Diário de Um Viajante. Parte 3

Nos dois erros que havia cometido Fouad, tinha se saído muito bem. E o fizera lembrar do ditado que sua mãe que tanto ele admira disse-lhe, pouco antes da partida: "Quem tem boca vai a Roma". Até aquele momento estava errando e aprendendo, uma das formas de aprendizado mais comum em nossa existência. E ao mesmo tempo estava lembrando de sua mãe, que sempre fora uma mulher corajosa. Ela é o seu baluarte. O seu porto seguro.
   Chegou ao terminal rodoviário radiando. Pela primeira viajaria para fora do país, embarcaria nesta aventura de ônibus, pois Candorra, fazia fronteira com o país do jovem Fouad. Estava com o "destino" marcado para aquele país, tinha planejado com certa antecedência ( três ou quatro dias antes) e tudo tinha que dar certo:
   " Seguindo meus impulsos e a minha empolgação do momento, troquei todo o dinheiro que estava levando por Flancos ( moeda oficial em Candorra). Fiquei a partir das 14:00 h ( 2:00 p.m.) no terminal e sairia as 21:00 h ( 9:00 p.m.). Eu nunca tinha viajado sozinho e Brisés é diferente de tudo que já vi. Passei o dia entre palavras cruzadas, lendo livro, ouvindo música, comendo, indo ao banheiro e comprando qualquer coisa que me despertasse interesse.
   As 20:00 h ( 8:00 p.m.) desci para o guarda volume, peguei minha pesada bolsa, já estando com uma mochila nas costas. As quinze para às nove cheguei à plataforma 23. Assim que retirei um monte de CDs da bolsa grande que iria no bagageiro, e comecei a colocar na mochila que iria comigo dentro do ônibus um rapaz comentou:
"Você gosta mesmo de música hem!" Ele era Branco, alto e estava muito bem vestido. Aparentava o tipo de pessoa bem resolvido financeiramente. Não sei por quê mas me simpatizei com ele desde o primeiro momento em que ele falou comigo. Começamos a conversar, rimos juntos, e "nos conhecemos um pouco". Acabei passando a ele o telefone de minha casa ( humilde mas cheia de amor) caso quisesse conhecer Guimbo seria bem recebido pela minha família. Ele pagou-me um suco, olhou minha bagagem enquanto fui ao banheiro, e foi muito gentil comigo. Nossos ônibus se atrasaram para variar. Ele acabou partindo primeiro do que eu com destino a Pólis, aliás cidade esta que quero conhecer.

Historia de un chico pescador

Felipe quiso pasar las vacaciones en la casa de sus abuelos y estaba muy contento porque a él y a su abuelo les gustaba mucho pescar. Um dia salieron juntos para pescar en un gran río cerca de su casa. Después de permanecer tres horas en el río, su abuelo pescó algo que parecia ser un pez muy grande. Porque él no conseguia arrancar el pez... Rapidamente él llamó a felipe para ayudarlo.
   Felipe seguró firme con su abuelo en la vara de pescar e hicieron mucha fuerza y nada del pez aparecer en la superficie. Cuando el pez apareció , él era tan grande que los dos hombres llevaron un tremendo susto. Él tenía unos dos metros de largo por uno de ancho.
   Su madre que oía esta narrativa, lo interrumpió:
- Pare hijo, no quiero oir mas nada. Estás saliendo un tremendo mentiroso.
- Claro que no! Es verdad mamá. - Su madre lo miró y preguntó:
- A dónde está el pescado?
- Apareció un pescado mayor parecido con una ballena y lo tragó. - Le contestó su hijo.

Forgiveness

I don`t have any doubt that this is a great virtue of the human being, but I believe it`s more difficult to practice too. Human beings aren`t used to fogiving easily, when he/she has been hurt by someone. This is a feature of ours. Forgiveness demands us to renounce our point of view. Many times this concept we have learned with our parents, and grows into a habit.
   So it´s so difficult to forgive someone, because it´s necessary to renounce yourself many times. We have to go against everything or something that we believe, or think is right. To forgive we need to see the world with other eyes which is definitely not an easy task.
   Forgiveness is a commandment of the bible, and Christ spoke about its importance. Same with all difficulty it´s possible to practice this virtue in our lives. First we have to change our mind. " the truth of travel is the discovery, it is not to find new landscapes, but possess new eyes". - Said Marcel Proust, French philosopher.

sábado, 18 de junho de 2011

Diário de Um Viajante. Parte 2

"Quando peguei o metrô em direção a Kim bairro popular famoso por suas confecções, um senhor negro e calvo falava alto, pedindo esmolas e agradecendo pelas migalhas que recebia dizendo que o " sustento de sua família dependia daquilo". Me fiz outras perguntas naquele momento...Será que aquele senhor era tão bom ator assim? Ou será verdade? Seria um homem aparentemente tão digno, ser capaz de se humilhar para pedir uma migalha do meu "papelzinho colorido"? Senti pena de mim mesmo por não saber responder a estas perguntas. E ao mesmo tempo uma revolta por ter um pouquinho mais, e viajar para fora do país. Entretanto trabalho muito e tenho que "matar um leão por dia" para manter minhas poucas regalias. Não tenho muita coisa, mas infelizmente não consigo olhar para frente, sem olhar para trás. Aliás permita-me corrigir tenho a vida que é o bem mais valioso que tenho, e levo uma vida honesta e honrada".
   Andando pelas ruas de Kim Fouad vendo tanta gente diferente e interessante ao mesmo tempo, sentia-se tão pequeno e feliz por ninguem conhecê-lo, e poder fazer tudo aquilo que quizesse, e claro arcaria com todas as consequências. Andava como se já estivesse em um lugar que já conhecia há muitos anos. E se perdera na hora de voltar para a estação de metrô. Pediu informação a um policial muito educado que o ensinara o caminho até a estação. Conseguiu chegar a estação e desembarcou na estação errada, pensando que estava na estação onde deveria ter descido. Percebera que o terminal rodoviário era diferente de onde embarcara algumas horas atrás antes de desembacar em Kim. Mas a sua inexperiência o fizera crer que poderia estar em uma outra ala do terminal que era imenso.
   Depois de muito rodar, perguntou há uma moça educada, bonita e simpática no balcão de informações, que logo o informara do equívoco, e dissera-lhe que deveria retornar ao metrô que voltava em direção ao centro e deveria descer na estação correta. Em seguida ele comprou alguns cartões telefônicos pois queria ligar para sua prima Faizah em Candorra, no país vizinho. E falar-lhe que iria sair do terminal às 21: 15 h (9:15 p.m.) daquele mesmo dia. Agradeçeu a moça e saiu super contente.
  

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Diário de Um Viajante. Parte 1

O jovem Fouad nunca tinha saído do pequeno vilarejo onde morava com seus familiares. Ele ansiava por conhecer outros lugares, pois achava a pequena Guimbo pequena demais para seus sonhos. E tomara uma atitude corajosa, quando resolvera sair de sua humilde casa, para a sua primeira viagem fora daquele pequeno vilarejo onde passara toda a sua vida até então. Um lugar onde todos se conhecem e sabem das vidas uns dos outros. Embora fosse apenas uma viagem de férias, estava muito confiante, talvez esse fora seu primeiro erro. Visitaria duas grandes metrópoles antes de ir para a pequena cidade no País estrangeiro onde aguardava-o Faizah, a jovem que anos antes tivera a coragem de deixar Guimbo para trás, e seguir seu destino. Aquele País a recebera de braços abertos, e agora ela já pertencia aquele lugar, entretanto nunca esquecera as suas raízes e sentia muita saudade de sua terra natal, da família, dos amigos.
   Fouad iria visitar sua prima, que fazia quatro anos que deixara aquele vilarejo para trás, e que ainda não pudera retornar. A visita de Fouad alegraria seu coração, e a faria sentir-se um pouco mais perto de Guimbo novamente. Quando Fouad pôs os pés em Brisés a gigantesca metrópole que ficava 250 km ao norte de Guimbo seu coração se alegrou, e seu espírito maravilhou-se com tamanha magnitude. Seus olhos nunca tinham visto um lugar tão grande e tão cheio de pessoas tão diferentes quanto aquele. E escreveu em seu diário:
 " Caí em uma cidade encantadora e perigosa, boa e má, burguesa e plebéia. Ela pode ser o pai ou mãe que tanto admiramos, ou quem sabe os dois. Esta cidade encantodora e maravilhosa é Brisés, lugar em que estou neste momento. E pela primeira vez em minha vida, senti-me livre como um pássaro andando por esta metrópole tão fascinante... Sem identidade, sem conhecer ninguém. Apenas mais um no "infinito" de pessoas que passam por mim. Andando por tuas ruas e sentindo o cheiro do povo, o barulho das ruas, homens e mulheres em suas barracas vendendo os mais variados tipos de produtos, para correr atrás de um "papelzinho colorido", mas de grande valor. A pressa se torna fundamental, e o escudo e a máscara também. Não queremos que ninguém saiba nosso ponto fraco, afinal cada um se defende como pode. Agora estou me perguntando: defender-se de que? "Será que de nós mesmos". "Medo" esta palavra deu sinal de alerta em minha cabeça. Parei para pensar nela e descobri o meu segundo erro no dia de hoje. Comecei o dia sorrindo em minha casa quando acordei as 2 da manhã ( 2:00 a.m.) para viajar. Estava muito feliz, porque iria fazer a minha primeira viagem... E ainda mais a minha primeira viagem internacional. Sempre fui uma pessoa um pouco indecisa e ao mesmo tempo imprevista. Um sonhador com vontade de viajar pelo mundo, aprendendo e ensinando, pregando a paz e o amor entre as pessoas, independente de cor, raça, religião. fé individual. Gostaria de tentar diminuir um pouco o maldito preconceito que há em nossa sociedade. Assistindo há um filme dias atrás, ouvi uma frase muito semelhante ao que vou dizer. Na verdade há uma pequena variação ( contribuição minha) " O mundo não quer ser mudado, e quem tenta morre na ponta de uma cimitarra"

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Preparado Para A Guerra?

Você alguma vez quando estava se preparando para ir ao trabalho, ou já estava preparado ouviu alguém se aproximar e dizer: "Já está se preparando para a guerra", ou "já está preparado para a guerra." A última pessoa que me fez este tipo de comentário foi minha própria mãe. Assim que ela terminou de comentar, ponderei sobre o assunto, e a convidei para fazer o mesmo.
   A senhora sabia que se encararmos o trabalho desta maneira ele perde o seu verdadeiro significado. A medida que o tratamos como "guerra", estamos transformando-o em algo negativo. A guerra é uma hostilidade entre dissidentes. Quando os exécitos vão à guerra, estão preparados para matar ou morrer. Não resta dúvidas, que podemos concluir que ao contrário do trabalho a guerra é uma coisa ruim.
   O trabalho é uma forma digna de garantir nossa própria subsistência. É algo abençoado por Deus, portanto é nenhum momento pode ser chamado de guerra. O trabalho nos dignifica, nos dá uma identidade. O próprio criador do universo trabalhou, Cristo em toda a sua glória trabalhou, ou seja que inventou o trabalho foi o Todo Poderoso, O Criador, O Pai nosso que está no céu, Deus;
   Feliz é o homem que mantém a sua mente ocupado com um trabalho digno. Isto prova duas coisas: Que goza de saúde e honra. Ainda que o seu trabalho seja simples, e não lhe proporcione grandes riquezas aos olhos dos que dizem que trabalho não enrica ninguém. Aqueles que trabalham dignamente, sabem que a saúde e a honra são as maiores riquezas que um trabalhador pode ter.
   Portanto agradeço ao senhor por ter um trabalho, e assim ir cumprindo a minha missão. Sentindo-me útil e dando um sentido a minha existência.