" Minha mãe orientou-me para ligar a um amigo nosso que morava em Brisés. Resolvi ligar para assim que achei o cartão telefônico ( com pouco mais de 20 unidades)que se encontrava no bolso da minha calça. Que imaginava ter perdido. Liguei para ele, e após tê -lo acordado, no desespero, atropelando as palavras consegui explicar mais ou menos a minha situação. Em seguida ele me disse que iria me encontrar ( não sei se ele chegou a sair do apartamento) mas ele se deu conta que já era uma hora da madrugada (1:00 a.m.) não tinha mais ônibus nem tampouco ele tinha carro. Ele ligou para minha mãe dizendo que eu ficaria mais seguro na rodoviária e que assim que o dia clareasse ele iria me buscar.
O desespero novamente me castigou: Poxa mãe, tanto que eu planejei esta viagem e deu errado. Estou revoltado comigo mesmo, como é que pude ser tão burro e cometer um erro tão estúpido. - falava com minha mãe aos prantos e soluçando. E ela me disse: " Meu filho calma. Você faz coisas tão inteligentes e se desespera com um erro tão pequeno desses. Se permita errar, você é um ser humano e está sujeito ao erro, não se crucifique. Se acalma se não deu certo hoje, vai dar amanhã".
A última frase que disse a minha mãe foi que queria "explodir por ser tão burro". Desliguei o telefone em choque. Mas enquanto falava com minha mãe ao telefone, um dos seguranças do terminal passou próximo ao orelhão e ouviu parte da conversa em que eu xingava e falava aos prantos.
De repente enquanto eu chorava desesperadamente sentado nos primeiros bancos em frente aos orelhões e ao lado de algumas lojas. Se tivesse uma filmadora em frente eu daria um jeito de quebrá-la, porque eu fazia cada careta horrível, pra quem já não é muita coisa imagine o estrago. Senti uma necessidade quase orgânica de falar com aquele segurança que passou ao lado do orelhão.
O desespero novamente me castigou: Poxa mãe, tanto que eu planejei esta viagem e deu errado. Estou revoltado comigo mesmo, como é que pude ser tão burro e cometer um erro tão estúpido. - falava com minha mãe aos prantos e soluçando. E ela me disse: " Meu filho calma. Você faz coisas tão inteligentes e se desespera com um erro tão pequeno desses. Se permita errar, você é um ser humano e está sujeito ao erro, não se crucifique. Se acalma se não deu certo hoje, vai dar amanhã".
A última frase que disse a minha mãe foi que queria "explodir por ser tão burro". Desliguei o telefone em choque. Mas enquanto falava com minha mãe ao telefone, um dos seguranças do terminal passou próximo ao orelhão e ouviu parte da conversa em que eu xingava e falava aos prantos.
De repente enquanto eu chorava desesperadamente sentado nos primeiros bancos em frente aos orelhões e ao lado de algumas lojas. Se tivesse uma filmadora em frente eu daria um jeito de quebrá-la, porque eu fazia cada careta horrível, pra quem já não é muita coisa imagine o estrago. Senti uma necessidade quase orgânica de falar com aquele segurança que passou ao lado do orelhão.
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