quarta-feira, 22 de junho de 2011

Diário de Um Viajante. Parte 4

Somente à meia noite outro jovem ( o único que restou na plataforma em que estava 23) perguntou se o jovem Fouad iria para Aramis também. Evidentemente ele não tinha ouvido porque já estava com os fones nos ouvidos. Retirou os fones e entendeu o que o jovem tinha lhe perguntado. Aramis? Só então fouad parou para pensar e resolveu olhar a passagem que estava, e dizia o seguinte: Viação Planetária plataforma 34 poltrona 23 às 21:00 h ( 9 : 00 p.m.) ele simplesmente levara um choque:
   " Era como se eu tivesse construído um castelo de areia dos muitos que construi quando era criança, e a onda violenta do mar destruiu o seu castelo. Se despediu do rapaz e só então se deu conta do grande equívoco que cometera. Ficou muito triste e começou a entrar em desespero. Como eu poderia ter cometido um erro tão banal, por uma viagem que eu idealizara tanto. E para piorar a situação estava com oito Lascas Guimbenses no bolso  e com dois mil Flancos. Já se passava da meia noite, metro não poderia pegar, pois o mesmo encerra as atividades à meia noite, táxi também não, trocar parte dos Flancos naquele momento era impossível. Um cansaço físico e mental se abatia sobre mim naquele momento. desci ao guarda volume e guardei mimnha pesada bolsa, gastei quatro Flancos, sobrou-me três em moedas. ( que na hora do pânico pensei que fosse centavos) Subi pelo elevador e quando cheguei no piso superior me deparei com uma situação inusitada: Com dinheiro e sem ao mesmo tempo. Todas as possibilidades de saída estavam bloqueadas dentro da minha cabeça. Neste momento eu senti na pele o que é ter medo... O grau de pânico foi tamanho que nunca chorei tanto em minha vida. Gastei quase dois rolos de papel higiênico enquanto asssoava o nariz e soluçava ao mesmo tempo. Tentei ligar a cobrar na minha casa mas não conseguia, perdi meu cartão telefônico não sei como, nada dava certo naquele momento e eu me desesperava cada vez mais. Caminhando para uma hora da madrugada ( 1:00 a.m) depois de ter ligado para o meu baluarte ( minha mãe).

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