Sempre acreditei que aonde existe amor verdadeiro seria suficiente para unir um casal que se ama. Acreditava que o verbo do primeiro mandamento bastasse para superar crises, e até mesmo as diferenças. Entretanto existem muitas outras coisas em um relacionamento que torna o amor secundário, ou não tão importante quanto parecia ser.
O amor ainda que verdadeiro não resiste a incapacidade de conviver com as diferenças. Quando as nossas convicções são maiores que os sonhos, o amor passa a ser um mero coadjuvante. E tudo ao nosso redor passa a fazer sentido, mesmo sofrendo um rombo no peito.
Os opostos se atraem, e só continuarão se atraindo se a capacidade de lidar com as diferenças forem superadas. Caso contrário um tentará mudar o outro perdendo assim a energia sagrada chamada tempo. Deixarão de contemplar a beleza do sentimento que os une. Pois é mais importante reduzir as diferenças. Seria bem melhor se fôssemos "iguais", ou pelo menos cada vez menos "diferentes", desta forma o amor aumentaria. E o amor só resiste aonde existe igualdade, de preferência nas convicções, dogmas e até personalidade.
Quando duas almas que se amam deixam de trilhar o mesmo caminho não por falta de amor e sim de ajuste. É lamentável e doloroso, e os anjos chorosos nada podem fazer. Apenas lamentam que na lei universal o amor deixou de ter a importância que já teve um dia!
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