Acabei de ler uma notícia no site da UOL que um grupo de prostitutas irlandesas estão lançando uma campanha para "profissionalizar a imagem" daquelas profissionais daquele país. A campanha consiste no lançamento de pôsteres com mulheres bonitas porém, bem vestidas e com o sorriso no rosto, e nada que associe a sua profissão com a seguinte frase: "I chose the job that suits my needs" " Eu escolhi o emprego que se adapta às minhas necessidades". Abaixo desta frase nos pôsteres aparecem histórias de prostitutas como mães que tem que trabalhar e cuidar da família e por fim se revelam prostitutas, ou melhor profissional do sexo, para não correr o risco de ser chamado de preconceituoso. Em um dos cartazes logo abaixo a frase principal há o seguinte relato: " Preciso deixar meu filho no futebol, pegar a minha filha na aula de dança, pagar a hipoteca de minha casa, pagar minhas contas". A ideia segundo as organizadoras não é glamourizar nem denegrir a profissão, pois ambas as duas vertentes são negativas. Embora passam a mensagem da "prostituta feliz" que só quer ser tratada como uma profissional qualquer. Uma vez que propagandas por partes das instituições que combatem este tipo de prática, encoraja ao preconceito, o ódio e a violência segundo as organizadoras da campanha. A prostituição é legalizada na Grã- Bretanha e na República da Irlanda, entretanto não se pode oferecer serviços nas ruas e administrar bordéis. Não posso dizer que sou a favor e nem contra. Mas não acho até o presente momento que a prostituição seja uma profissão como qualquer outra. Embora respeito as pessoas que tenham optado por este caminho.
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