terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Mar

Domingo à tarde fui caminhar nas areias da praia. O sol brilhava e ventava bastante. Senti os pés afundarem na areia e olhava tranquilamente a linha do horizonte, enquanto ia “cá com meus botões”. Depois de algum tempo caminhando resolvi sentar um pouco. As  espumas brancas que se formavam a cada onda junto com música que as mesmas produziam me fazia ter a certeza de que o mar além de encantador representa a própria vida. Assim como ele temos nossas marés altas e baixas. O enorme navio ao fundo, bem longe na linha do horizonte parecia de brinquedo, de tão minúsculo que aparentava aquela distância. O céu azul, a muralha formada pelas montanhas, que espetáculo em uma bela tarde de domingo que a mãe natureza me proporcionava. Apenas me deixei levar pelo som do mar, e meus olhos se perderam na imensidão das águas. E assim fiquei por muito tempo, apenas contemplando... Poderia ficar horas ali sentado e olhando para o mesmo cenário, mas cada instante seria diferente. O encontro comigo mesmo. Cada instante era carregado de novas sensações, de fortes emoções. O mar é encantador como os olhos de uma criança... Mágico como um sorriso... Fraterno como um abraço... Não é apenas a arte que imita a vida, pois o mar e a arte são a própria vida.  saí de lá renovado, e com a certeza de que muitas vezes precisamos apenas parar e observar a grande mãe, através de suas nuances.

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