Consciência da minha doença já tinha. O passo seguinte era a minha reeintegração a sociedade. Queria a minha vida de volta, ou pelo menos parte dela. Uma vez que tinha conhecido o "outro lado", que tinha "flertado com a loucura", sabia que nunca mais poderia ser como era, mas existia a possibilidade de um recomeço, aliás esta possibilidade sempre existe na vida de cada um. Embora mantinha a chama da esperança acesa, estava um pouco desanimado, todas as pessoas que eu conhecia quando me paravam na rua, não falavam de outra coisa. Quando alguém vinha me cumprimentar, logo em seguida a pergunta era: " - Como você está?" " Você tá legal", "Tá tudo bem com você meu". Isso me aborrecia porque queria conversar com as pessoas, estabelecer um diálogo como qualquer outra pessoa. Mas sempre que tentava me frustrava, porque a conversa acabava girando em torno de mim, da minha saúde.
Paciência...Paciência....Esta era a palavra chave, mas já estava de saco cheio de ter que cultivar tanta. A melhor maneira de recomeçar a trabalhar é fazendo qualquer trabalho braçal, e comecei em minha própria casa com pinturas, e pequenas obras que precisavam ser feitas. Isso me mantinha ocupado, o que era muito bom para minha cabeça. Como diz o ditado " mente vazia é oficina do diabo". A grande realização do ser humano é se sentir útil. Isto pude constatar enquanto me mantive ocupado com tudo quanto que era obra que precisava fazer em casa.
Mas as coisas mudariam para mim, aprendi a cultivar também a minha fé. E isto fazia toda a diferença. Uma das coisas que estavam deixando os meus amigos impressionados é que mesmo estando convivendo com eles, não sentia vontade de usar drogas. As vezes eles usavam na minha frente, e até me ofereciam mais eu sempre recusava. Alguns diziam " não sei como é que você consegue". Mas a minha família sempre que eu chegava em casa ficava me olhando desconfiado. Uma vez meu irmão chegou a pedir que eu levantasse as mãos e que olhasse nos olhos dele, tamanha era a desconfiança. Outra coisa que ficou bem claro pra mim quando adoeci é quem são seus amigos de verdade. Pelo número de pessoas que vinham em minha casa me visitar pude perceber a grande diferença.
Paciência...Paciência....Esta era a palavra chave, mas já estava de saco cheio de ter que cultivar tanta. A melhor maneira de recomeçar a trabalhar é fazendo qualquer trabalho braçal, e comecei em minha própria casa com pinturas, e pequenas obras que precisavam ser feitas. Isso me mantinha ocupado, o que era muito bom para minha cabeça. Como diz o ditado " mente vazia é oficina do diabo". A grande realização do ser humano é se sentir útil. Isto pude constatar enquanto me mantive ocupado com tudo quanto que era obra que precisava fazer em casa.
Mas as coisas mudariam para mim, aprendi a cultivar também a minha fé. E isto fazia toda a diferença. Uma das coisas que estavam deixando os meus amigos impressionados é que mesmo estando convivendo com eles, não sentia vontade de usar drogas. As vezes eles usavam na minha frente, e até me ofereciam mais eu sempre recusava. Alguns diziam " não sei como é que você consegue". Mas a minha família sempre que eu chegava em casa ficava me olhando desconfiado. Uma vez meu irmão chegou a pedir que eu levantasse as mãos e que olhasse nos olhos dele, tamanha era a desconfiança. Outra coisa que ficou bem claro pra mim quando adoeci é quem são seus amigos de verdade. Pelo número de pessoas que vinham em minha casa me visitar pude perceber a grande diferença.
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