A vida tinha se tornado um saco, a minha rotina estava me "matando". Sempre fui uma pessoa muito ativa, sempre gostei de trabalhar e ter o meu dinheiro. Ficar contando os dias sem fazer nada e tomando os remédios definitivamente não era uma das coisas que mais me agradava. Mas era preciso, tinha plena consciência disto embora me irritasse bastante. Esquizofrenia a primeira vez que ouvi esta palavra foi como se me faltasse o chão dos meus pés. É bastante assustador quando você a ouve pela primeira vez da boca de um médico dando o diagnóstico ao paciente. Principalmente se este médico for o seu psiquiatra. Mas foi o que ouvi da minha psiquiatra numa bela tarde ensolarada, e para ser bem franco não gostei e tampouco concordei com aquele diagnóstico. Entretanto procurei investigar tudo sobre a doença, e o que descobri foi algo que me deixou chocado e ao mesmo tempo satisfeito, pois muitas vezes julgamos as ações sem conhecer as causas e com isso falamos até "asneiras". Encontrei muito material sobre o assunto disponível na internet. Que se fosse escrever tudo que encontrei não conseguiria postar aqui. Fiz um breve resumo de alguns pontos que achei mais relevantes sobre a doença.
A sociedade não entende a doença psiquiátrica, há um certo preconceito em relação a doenças em que o paciente possa ser chamado de "louco". E definitivamente louco eu não era. A doença mental é com frequência relacionada com o mendigo que perambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV dizendo ter 16 personalidades e com o homicida "louco" que aparece nos filmes. Esta foi durante muitos anos sinônimo de exclusão social, e o diagnóstico de esquizofrenia, significava como destino "certo" os hospitais psiquiátricos ou asilos, onde os pacientes ficavam durante muitos anos.
Segundo algumas estatísticas a esquizofrenia atinge 1% da população mundial. É hoje encarada não como uma doença, no sentido clássico do termo. Mas como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais. Não existe uma única causa para o desencadear deste transtorno e tampouco é um transtorno fácil de diagnosticar, levando aos mais renomados estudiosos do assunto a travarem longas discussões a respeito do assunto. Há especialistas que criticam o termo esquizofrênico, levando em consideração que uma pessoa não pode ser considerado como tal, apenas porque teve surtos psicóticos associados ao uso de substâncias como as drogas e etc. sintomas psicóticos não são uma boa base para a elaboração de um diagnóstico de esquizofrenia como "psicose é a 'febre' de doença mental - um grave mas inespecífico indicador". Em países como Japão e Reino Unido houve manifestações de profissionais da área para abolir este termo "esquizofrenia" No japão o termo fora alterado para "doença da mente dividida", ou "desordem de integração". No Reino Unido Campanha para a Abolição do Rótulo de Esquizofrenia, ativistas defenderam uma semelhante rejeição do diagnóstico de esquizofrenia e uma abordagem diferente para a compreensão e tratamento dos sintomas associados a ela neste momento.
Uma crise psicótica pode ser precipitada por vários fatores, como por exemplo, mudar de casa, perder um familiar, rompimento com um(a) namorado (a), entrar na universidade… Um dos maiores medos que a pessoa com esquizofrenia sente é o de ser estigmatizada por preconceitos sociais relativamente à sua doença, especialmente a ideia de que a pessoa é violenta, intrinsecamente perigosa, ideia essa que estudos recentes põem completamente de parte, mostrando que a incidência de comportamento violento nestes doentes e na população em geral é idêntico, se não mesmo inferior.
Vale lembrar que o matemático e prêmio nobel de economia John Forbes Nash sofria de esquizofrênia, e conseguiu reverter a situação e levar uma vida normal, e ainda foi considerado um gênio.
"Quero que as pessoas entendam que sou como os outros. Sou um indivíduo e deveria ser tratada como tal pela sociedade. Não deveriam fechar-me numa caixa com a etiqueta de esquizofrenia" ( depoimento de uma pessoa que sofre da doença).
Confesso que depois que descobri tudo isto sobre a doença, me senti renovado, e tirei um peso dos meus ombros. A falta de informação é também uma doença perigosa e letal. E graças a Deus tinha encontrado a cura para ela. Agora me sentia preparado para os desafios que viriam.
A sociedade não entende a doença psiquiátrica, há um certo preconceito em relação a doenças em que o paciente possa ser chamado de "louco". E definitivamente louco eu não era. A doença mental é com frequência relacionada com o mendigo que perambula pelas ruas, que fala sozinho, com a mulher que aparece na TV dizendo ter 16 personalidades e com o homicida "louco" que aparece nos filmes. Esta foi durante muitos anos sinônimo de exclusão social, e o diagnóstico de esquizofrenia, significava como destino "certo" os hospitais psiquiátricos ou asilos, onde os pacientes ficavam durante muitos anos.
Segundo algumas estatísticas a esquizofrenia atinge 1% da população mundial. É hoje encarada não como uma doença, no sentido clássico do termo. Mas como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais. Não existe uma única causa para o desencadear deste transtorno e tampouco é um transtorno fácil de diagnosticar, levando aos mais renomados estudiosos do assunto a travarem longas discussões a respeito do assunto. Há especialistas que criticam o termo esquizofrênico, levando em consideração que uma pessoa não pode ser considerado como tal, apenas porque teve surtos psicóticos associados ao uso de substâncias como as drogas e etc. sintomas psicóticos não são uma boa base para a elaboração de um diagnóstico de esquizofrenia como "psicose é a 'febre' de doença mental - um grave mas inespecífico indicador". Em países como Japão e Reino Unido houve manifestações de profissionais da área para abolir este termo "esquizofrenia" No japão o termo fora alterado para "doença da mente dividida", ou "desordem de integração". No Reino Unido Campanha para a Abolição do Rótulo de Esquizofrenia, ativistas defenderam uma semelhante rejeição do diagnóstico de esquizofrenia e uma abordagem diferente para a compreensão e tratamento dos sintomas associados a ela neste momento.
Uma crise psicótica pode ser precipitada por vários fatores, como por exemplo, mudar de casa, perder um familiar, rompimento com um(a) namorado (a), entrar na universidade… Um dos maiores medos que a pessoa com esquizofrenia sente é o de ser estigmatizada por preconceitos sociais relativamente à sua doença, especialmente a ideia de que a pessoa é violenta, intrinsecamente perigosa, ideia essa que estudos recentes põem completamente de parte, mostrando que a incidência de comportamento violento nestes doentes e na população em geral é idêntico, se não mesmo inferior.
Vale lembrar que o matemático e prêmio nobel de economia John Forbes Nash sofria de esquizofrênia, e conseguiu reverter a situação e levar uma vida normal, e ainda foi considerado um gênio.
"Quero que as pessoas entendam que sou como os outros. Sou um indivíduo e deveria ser tratada como tal pela sociedade. Não deveriam fechar-me numa caixa com a etiqueta de esquizofrenia" ( depoimento de uma pessoa que sofre da doença).
Confesso que depois que descobri tudo isto sobre a doença, me senti renovado, e tirei um peso dos meus ombros. A falta de informação é também uma doença perigosa e letal. E graças a Deus tinha encontrado a cura para ela. Agora me sentia preparado para os desafios que viriam.
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