sábado, 5 de novembro de 2011

O Diário De Katarina : Histórias Secretas De Uma Mulher Intensa. Parte 11

O prazo determinado pelo dono do imóvel acabara. Quando a campainha soou meu coração estremeçeu, precisava ir até o fim e não fraquejaria. Abri a porta e assim que ele entrou foi direto ao ponto:
- Conseguiu arrumar o dinheiro? - Dinheiro... Sempre ele. Este papelzinho colorido que tem grande valor... O mundo gira em torno do... Dinheiro. As pessoas só pensam em... Dinheiro.... O sistema capitalista demanda... Dinheiro. Olhei para ele com tristeza antes de dizer:
- Não. Infelizmente não consegui arranjar o dinheiro. Veja o que o senhor pode fazer por mim. Sempre há um meio de se chegar a um acordo. - Ele olhou para mim e sorriu maliciosamente, dei a senha que ele precisava para seguir adiante com seu intento.
- Bom você sabe que existe uma maneira de você me pagar não é docinho? - Ele passara a sua língua asquerosa nos lábios e me olhou de uma maneira que não precisava falar mais nada. Aliás ele já tinha me feito aquela proposta indecente antes. Entretanto eu recusara, ainda me restava um pouco de dignidade. Agora estava com raiva do amor, do mundo e precisava garantir a minha sobrevivência. A minha dignidade mandei para o espaço a partir daquele momento me tornei uma sobrevivente na "selva de pedras", e lutaria com as armas que tenho. Ou a arma que toda mulher sabe usar muito bem quando lhe convém. Deixei o vestido cair e fiquei apenas de roupa íntima em frente aqueles olhos que me devoravam. Quando ele tocou a minha pele senti um asco, em seguida fechei os olhos. Ele me tocava feito "um animal no cio", apenas me deixei levar e tentei fingir que não estava detestando ser tocada por aquele abutre. Esta confesso que foi a pior parte, e acredito que não fui tão boa atriz aquele dia. Entretanto ele pouco se importava, só estava preocupado em satisfazer o seu desejo, eu era apenas o objeto, o brinquedinho de sua diversão. Logo depois ele voltaria para os braços de sua esposa, com a satisfação de "ter possuído" uma mulher mais jovem. Quando ele terminou me senti aliviada pelo menos aquela tortura acabara, mas meu sangue ferveu quando ele disse:
" Você é muito gostosa putinha safada, quero mais vezes". Quis dizer-lhe poucas e boas, mas infelizmente ele não estava totalmente errado, ou não estava errado era o que tinha me transformado, foi duro ter que admitir isso.
Quando ele se foi eu fui ao banheiro, me enfiei embaixo da ducha, durante o banho eu me ensaboava e esfregava a minha pele com a bucha com tanta força, que cheguei a feri-la, como se isto "limpasse a mancha que tava em minha pele". Como se isto amenizasse o fato de estar me sentindo imunda. As lágrimas queimavam em minha face, eu chorava, tremia e me esfregava... Sentei no chão do banheiro e fiquei um bom tempo contemplando a água que caia do chuveiro, e para mim aquela água se tornava suja ao tocar o meu corpo.

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