Domingo passado assisti há uma entrevista do psquiatra Luis Alberto Py no programa Conexão com o jornalista Roberto D`Avila. No programa o médico falou das dificuldades que temos em lidar com as perdas. Que a perda da pessoa amada é a pior perda para o ser humano. Falou da relação entre paixão, razão e amor. Três coisas distintas, e ao mesmo tempo intimamente ligadas. Fiquei meditando nas sábias palavras do psiquiatra que disse que a " a paixão é o motor do barco e a razão é o leme ", ou seja um barco sem motor não vai a lugar nenhum, entretanto um barco sem leme fica dando voltas em qualquer direção sem nenhum sentido. Em relação a perda amorosa, o renomado médico disse algo muito interessante, porque é difícil lidar com o fim do relacionamento. Quando o parceiro pede o fim do relacionamento, ele tá dizendo que você não serve pra ele. "Puxa! Como é difícil, a pessoa que até pouco tempo vivíamos felizes, me disse que eu não sirvo mais pra ela". Mas felizmente tudo isso passa, no início acreditamos que não vai passar, que o sofrimento é grande demais, mas felizmente um dia passa e a vida continua.
Pensando cá com "meus botões", a paixão é realmente algo que nos deixa fora da realidade, é a loucura que aos nossos olhos se torna algo mais que natural. É a doença inicial e necessária em tudo que nos dispomos a fazer, que queremos realizar. Necessitamos de paixão em nossos vidas, deveríamos ter paixão em tudo que fazemos. Mas não se pode viver só de paixão, concordo plenamente com o que disse o médico. É nesse ponto que entra a razão. Ela que muitas vezes é contrária ao que a paixão nos diz. É a limitadora de nossos desejos, nossos impulsos. É o equilíbrio, o leme que conduz o barco na direção correta, ou que dá ao barco uma direção.
Se vivessemos só de paixão enlouqueceríamos, a paixão é algo devastador que deve ser vivido temporariamente. Particularmente acredito que ninguém sobreviveria, se vivesse só de paixões. Até porque a natureza deste sentimento é a transitoriedade. E quando ela acaba, a razão age como o mediador, e mesmo antes dela acabar a razão dar os seus sinais, cabe a cada um de nós ouvir a voz da razão, o que se tratando de estar apaixonado é quase impossível. Se conseguirmos um equilíbrio entre a paixão e a razão, estaremos em uma condição perfeita para enfrentar os nossos dilemas, o que é difícil, mas não impossível.
E o amor onde está nesta história toda? Acredito que o amor é realmente o ponto mais crucial disto tudo. O amor seria a consolidação da paixão. Um sentimento que é naturalmente a próxima estação, ou a estação final da paixão. Mas nem sempre uma paixão se transforma em amor, nem sempre a razão permite que isto aconteça, mas uma vez que o amor nasce, uma vez que esta fusão de sentimentos acontece, tudo se torna claro, se encaixa. Quando se ama a paixão e razão fazem sentido. E só somos verdadeiramente felizes, plenamente realizados quando amamos. Afinal quando dizemos que queremos ser felizes em nenhum momento descartamos o amor.
Pensando cá com "meus botões", a paixão é realmente algo que nos deixa fora da realidade, é a loucura que aos nossos olhos se torna algo mais que natural. É a doença inicial e necessária em tudo que nos dispomos a fazer, que queremos realizar. Necessitamos de paixão em nossos vidas, deveríamos ter paixão em tudo que fazemos. Mas não se pode viver só de paixão, concordo plenamente com o que disse o médico. É nesse ponto que entra a razão. Ela que muitas vezes é contrária ao que a paixão nos diz. É a limitadora de nossos desejos, nossos impulsos. É o equilíbrio, o leme que conduz o barco na direção correta, ou que dá ao barco uma direção.
Se vivessemos só de paixão enlouqueceríamos, a paixão é algo devastador que deve ser vivido temporariamente. Particularmente acredito que ninguém sobreviveria, se vivesse só de paixões. Até porque a natureza deste sentimento é a transitoriedade. E quando ela acaba, a razão age como o mediador, e mesmo antes dela acabar a razão dar os seus sinais, cabe a cada um de nós ouvir a voz da razão, o que se tratando de estar apaixonado é quase impossível. Se conseguirmos um equilíbrio entre a paixão e a razão, estaremos em uma condição perfeita para enfrentar os nossos dilemas, o que é difícil, mas não impossível.
E o amor onde está nesta história toda? Acredito que o amor é realmente o ponto mais crucial disto tudo. O amor seria a consolidação da paixão. Um sentimento que é naturalmente a próxima estação, ou a estação final da paixão. Mas nem sempre uma paixão se transforma em amor, nem sempre a razão permite que isto aconteça, mas uma vez que o amor nasce, uma vez que esta fusão de sentimentos acontece, tudo se torna claro, se encaixa. Quando se ama a paixão e razão fazem sentido. E só somos verdadeiramente felizes, plenamente realizados quando amamos. Afinal quando dizemos que queremos ser felizes em nenhum momento descartamos o amor.
Você acredita em tudo isso que escreveu?
ResponderExcluirIsso tudo é muito complexo para explicar o que na verdade é muito simples...