Vivera um sonho e ao acordar viu que a realidade lhe revelara o oposto. Que não passou de um sonho, um sonho de amor que viveu no seu mundo de fantasias. O golpe tinha sido duro, a ferida estava aberta e durante dias permaneceu entristecido. Durante dias ficou sem vê-la. Ela já não se encontrava mais no ponto de ônibus. Sua mãe percebendo sua tristeza perguntou:
- O que está acontecendo filho?
- Deu tudo errado mãe. - Relatou para ela os últimos acontecimentos dando ênfase a conversa que teve com Beatriz. Assim que terminou sua narrativa ele perguntou:
- Não está tudo perdido?
Olhando bem nos olhos do filho ela disse:
-Não. Não está tudo perdido. Apenas você desistiu cedo demais. Raciocina comigo, ela sabe quem você é através de uma conversa por telefone certo.
- Isso mesmo mãe.
- E que resposta que você queria dela. Você acha que ela ia querer namorar com você sabendo quem é você por telefone. Mesmo que ela quisesse não iria falar no primeiro telefonema. Também não estou dizendo que ela quer alguma coisa, possa ser que ela não queira. Mas da forma como as coisas aconteceramo "não " como resposta era o esperado. Olha filho eu posso te esclarecer algumas coisas, mas só você pode decidir o que é melhor para o seu coração. Converse com ela quando você a ver. seja sincero, abra o seu coração, revele os seus sentimentos, se mesmo assim não der nada certo não se preocupe. você é jovem, tem excelentes qualidades, uma vida inteira pela frente e logo encontrará outra garota. Não se preocupe, isso passa. Agora vou deixá-lo sozinho preciso sair.
" AH! Mãe, quão grande é a sua experiência e sabedoria. Tão amiga, tão amável. As mães, o que seria de nós pobres mortais sem elas. Essa figura materna que nos conhece tão bem como a palma de suas mãos, ou até melhor do que a palma de suas mãos ".
Um domingo calmo, noite tranquila e la estava Eros na praça. Tinha ido mais cedo e ficou uns dez metros afastado do ponto de ônibus conversando com um pipoqueiro, velho amigo da família:
- Como vão as coisas Eros?
- Na medida do possível tudo bem seu Lomanto. - Conversavam tranquilamente. Entre uma conversa e outra Eros olhava para o ponto, e notou que tinha algumas pessoas esperando pelo ônibus. Resolveu ficar conversando com o Lomanto tranquilamente, já que o pessoal aguardava o mesmo ônibus que ele. Só iria para o ponto na hora em que o ônibus aparecesse.
- Me deu vontade de tomar um refrigerante. Quer tomar um refrigerante Lomanto?
- Aceito Eros. Daqui a pouco vou guardar o carrinho. Hoje não vendi nada. Pra dizer que não vendi nada, vendi duas pipocas e acabou ficando fiado porque não tinha troco.
- Vou buscar os refrigerantes, já volto.
Eros começou a caminhar em direção a padaria, olhando na direção das pessoas que estavam no ponto. A medida que se aproximava mais das pessoas que ali estavam, notou que tinha uma pessoa em pé olhando para ele. A sombra que fazia pelo poste mais próximo encobria seu rosto impedindo que ele a identificasse. Quanto mais se aproximava sentia o coração bater mais forte. Quando chegou bem perto pode notar que era beatriz, abaixou a cabeça. Ela rapidamente sentou-se e mudou a direção do seu olhar para a avenida. Ele sentiu calafrios, pensou em voltar, mas logo afastou essa ideia da sua cabeça. Sentiu que essa era a hora de despertar a coragem adormecida em seu peito. Ao passar em frente a Beatriz falou:
- Oi beatriz
- Oi. - Ela se limitou a responder seu cumprimento de uma forma tão gelada e ficou olhando para ele que continuou seu caminho. Chegou a padaria comprou os refrigerantes e na volta atravessou para o outro lado da avenida para não ter que passar em frente a ela novamente. Estava super nervoso e a frieza com que ela respondeu seu cumprimento, fez com que ele recuasse. Passou em frente ao ponto pelo outro lado da avenida. quando estava um pouco mais a frente atravessou de volta. Ao perceber a sua manobra Beatriz caminhou rapidamente em sua direção e o abordou:
- Tem muita fila no caixa da padaria? -Ele percebeu que era apenas um pretexto para puxar uma conversa. Olhou para ela e disse:
- Não tem quase ninguém. Eu sou seu admirador secreto. - Falou gaguejando, com o rubor estampado no rosto que Beatriz chegou a comentar " não precisa ficar vermelho".
- Nossa! Você não parece tão tímido pelo telefone. - Disse Beatriz tentando tranquiliza-lo.
- É verdade, é que eu estava me preparando para esse momento. Nunca imaginei que ele iria acontecer quando eu menos esperava.
- Achei que você não fosse conversar comigo depois do que te disse pelo telefone.
- Imagine se eu vou guardar alguma mágoa da pessoa que amo.
Eros olhou o relógio faltavam vinte minutos para o ônibus passar. Entregou o refrigerante ao Lomanto e sugeriu a Beatriz que fossem a padaria conversar. O tempo era pouco, mas era a primeira vez que estavam frente à frente ( ela sabendo a sua verdaeira identidade ).
Chegaram à padaria, ele perguntou se Beatriz queria alguma coisa. Ela disse que sim e por sugestão dela, ele pediu um bauru e um refrigerante. Sentaram e ficaram alguns minutos em silêncio. Eros estava pensativo com as mãos trêmulas, fazia esforço para falar mas a voz não saia. Beatriz percebeu e quebrou o silêncio dizendo:
- Eros pode falar a vontade. Diga tudo o que você estiver afim, sou toda ouvidos. Com muita dificuldade Eros começou a falar:
- Você sabe o que eu sinto por você, eu disse por telefone. Mas agora vou dizer pessoalmente, olhando bem nos seus olhos. O que sinto por você é um sentimento muito forte. É a vontade de estar sempre ao seu lado, de dividir com você com todos os momentos da minha vida. Você despertou em mim sentimentos que pensei não sentir tão cedo e com muita intensidade.
- O que você viu em mim que despertou tanto interesse?
- Eu vi em você qualidades que se encaixam com o que idealizo em uma mulher. Você é uma mulher que luta pela vida. Está criando o seu filho sozinha, uma mulher guerreira. Busco uma mulher assim como você. Acho você um pedaço de mim que estava perdido no mundo eu a desejo muito. - Quando terminou de falar, Beatriz que terminara de comer e ouvira minuciosamente o que Eros dissera começou a falar:
- Eros é como eu já te disse, no momento pretendo ficar sozinha. É muito bonito o que você sente por mim, mas eu não tenho direito de brincar com os seus sentimentos. Você que é essa pessoa maravilhosa, tão especial, com sentimentos tão verdadeiros. Vamos para o ponto?
- Vamos senão podemos perder nosso ônibus. - Eros respondeu sem deixar transparecer toda a tristeza que estava sentindo.
Pegaram o ônibus e foram conversando até o local onde ele desceu e foi para o trabalho. Naquela noite, trabalhou pensando em tudo que vivera. Pensou desde o primeiro dia que a conheceu até pouco tempo atrás. Não queria acreditar no que estava acontecendo. Tinha idealizado demais este amor para que desse errado. Viveu intensamente essa paixão nos seus sonhos, nas suas divagações.
- O que está acontecendo filho?
- Deu tudo errado mãe. - Relatou para ela os últimos acontecimentos dando ênfase a conversa que teve com Beatriz. Assim que terminou sua narrativa ele perguntou:
- Não está tudo perdido?
Olhando bem nos olhos do filho ela disse:
-Não. Não está tudo perdido. Apenas você desistiu cedo demais. Raciocina comigo, ela sabe quem você é através de uma conversa por telefone certo.
- Isso mesmo mãe.
- E que resposta que você queria dela. Você acha que ela ia querer namorar com você sabendo quem é você por telefone. Mesmo que ela quisesse não iria falar no primeiro telefonema. Também não estou dizendo que ela quer alguma coisa, possa ser que ela não queira. Mas da forma como as coisas aconteceramo "não " como resposta era o esperado. Olha filho eu posso te esclarecer algumas coisas, mas só você pode decidir o que é melhor para o seu coração. Converse com ela quando você a ver. seja sincero, abra o seu coração, revele os seus sentimentos, se mesmo assim não der nada certo não se preocupe. você é jovem, tem excelentes qualidades, uma vida inteira pela frente e logo encontrará outra garota. Não se preocupe, isso passa. Agora vou deixá-lo sozinho preciso sair.
" AH! Mãe, quão grande é a sua experiência e sabedoria. Tão amiga, tão amável. As mães, o que seria de nós pobres mortais sem elas. Essa figura materna que nos conhece tão bem como a palma de suas mãos, ou até melhor do que a palma de suas mãos ".
Um domingo calmo, noite tranquila e la estava Eros na praça. Tinha ido mais cedo e ficou uns dez metros afastado do ponto de ônibus conversando com um pipoqueiro, velho amigo da família:
- Como vão as coisas Eros?
- Na medida do possível tudo bem seu Lomanto. - Conversavam tranquilamente. Entre uma conversa e outra Eros olhava para o ponto, e notou que tinha algumas pessoas esperando pelo ônibus. Resolveu ficar conversando com o Lomanto tranquilamente, já que o pessoal aguardava o mesmo ônibus que ele. Só iria para o ponto na hora em que o ônibus aparecesse.
- Me deu vontade de tomar um refrigerante. Quer tomar um refrigerante Lomanto?
- Aceito Eros. Daqui a pouco vou guardar o carrinho. Hoje não vendi nada. Pra dizer que não vendi nada, vendi duas pipocas e acabou ficando fiado porque não tinha troco.
- Vou buscar os refrigerantes, já volto.
Eros começou a caminhar em direção a padaria, olhando na direção das pessoas que estavam no ponto. A medida que se aproximava mais das pessoas que ali estavam, notou que tinha uma pessoa em pé olhando para ele. A sombra que fazia pelo poste mais próximo encobria seu rosto impedindo que ele a identificasse. Quanto mais se aproximava sentia o coração bater mais forte. Quando chegou bem perto pode notar que era beatriz, abaixou a cabeça. Ela rapidamente sentou-se e mudou a direção do seu olhar para a avenida. Ele sentiu calafrios, pensou em voltar, mas logo afastou essa ideia da sua cabeça. Sentiu que essa era a hora de despertar a coragem adormecida em seu peito. Ao passar em frente a Beatriz falou:
- Oi beatriz
- Oi. - Ela se limitou a responder seu cumprimento de uma forma tão gelada e ficou olhando para ele que continuou seu caminho. Chegou a padaria comprou os refrigerantes e na volta atravessou para o outro lado da avenida para não ter que passar em frente a ela novamente. Estava super nervoso e a frieza com que ela respondeu seu cumprimento, fez com que ele recuasse. Passou em frente ao ponto pelo outro lado da avenida. quando estava um pouco mais a frente atravessou de volta. Ao perceber a sua manobra Beatriz caminhou rapidamente em sua direção e o abordou:
- Tem muita fila no caixa da padaria? -Ele percebeu que era apenas um pretexto para puxar uma conversa. Olhou para ela e disse:
- Não tem quase ninguém. Eu sou seu admirador secreto. - Falou gaguejando, com o rubor estampado no rosto que Beatriz chegou a comentar " não precisa ficar vermelho".
- Nossa! Você não parece tão tímido pelo telefone. - Disse Beatriz tentando tranquiliza-lo.
- É verdade, é que eu estava me preparando para esse momento. Nunca imaginei que ele iria acontecer quando eu menos esperava.
- Achei que você não fosse conversar comigo depois do que te disse pelo telefone.
- Imagine se eu vou guardar alguma mágoa da pessoa que amo.
Eros olhou o relógio faltavam vinte minutos para o ônibus passar. Entregou o refrigerante ao Lomanto e sugeriu a Beatriz que fossem a padaria conversar. O tempo era pouco, mas era a primeira vez que estavam frente à frente ( ela sabendo a sua verdaeira identidade ).
Chegaram à padaria, ele perguntou se Beatriz queria alguma coisa. Ela disse que sim e por sugestão dela, ele pediu um bauru e um refrigerante. Sentaram e ficaram alguns minutos em silêncio. Eros estava pensativo com as mãos trêmulas, fazia esforço para falar mas a voz não saia. Beatriz percebeu e quebrou o silêncio dizendo:
- Eros pode falar a vontade. Diga tudo o que você estiver afim, sou toda ouvidos. Com muita dificuldade Eros começou a falar:
- Você sabe o que eu sinto por você, eu disse por telefone. Mas agora vou dizer pessoalmente, olhando bem nos seus olhos. O que sinto por você é um sentimento muito forte. É a vontade de estar sempre ao seu lado, de dividir com você com todos os momentos da minha vida. Você despertou em mim sentimentos que pensei não sentir tão cedo e com muita intensidade.
- O que você viu em mim que despertou tanto interesse?
- Eu vi em você qualidades que se encaixam com o que idealizo em uma mulher. Você é uma mulher que luta pela vida. Está criando o seu filho sozinha, uma mulher guerreira. Busco uma mulher assim como você. Acho você um pedaço de mim que estava perdido no mundo eu a desejo muito. - Quando terminou de falar, Beatriz que terminara de comer e ouvira minuciosamente o que Eros dissera começou a falar:
- Eros é como eu já te disse, no momento pretendo ficar sozinha. É muito bonito o que você sente por mim, mas eu não tenho direito de brincar com os seus sentimentos. Você que é essa pessoa maravilhosa, tão especial, com sentimentos tão verdadeiros. Vamos para o ponto?
- Vamos senão podemos perder nosso ônibus. - Eros respondeu sem deixar transparecer toda a tristeza que estava sentindo.
Pegaram o ônibus e foram conversando até o local onde ele desceu e foi para o trabalho. Naquela noite, trabalhou pensando em tudo que vivera. Pensou desde o primeiro dia que a conheceu até pouco tempo atrás. Não queria acreditar no que estava acontecendo. Tinha idealizado demais este amor para que desse errado. Viveu intensamente essa paixão nos seus sonhos, nas suas divagações.
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