A lua brilha brilha solitária no firmamento escuro. A brisa beija minha face com a suavidade de uma noiva. Vejo as folhas das árvores ao meu redor dançarem harmonicamente embaladas pelo toque suave do vento. Ouço a música que o seu farfalhar produz, simplesmente me entrego ao momento, sinto-me parte da natureza, isto acalma meu coração. Uma sensação de paz me invade, movido pela magia deste momento único penso nos momentos mais felizes de minha vida, sem parar em um único nem que seja por um segundo, apenas misturo vários momentos e não tento entender nada. Apenas sinto toda a energia positiva que este momento mágico proporciona. Penso em meus sonhos com carinho, o quanto evoluí e o quanto ainda tenho que evoluir nesta existência. Olho para a lua novamente, ela continua linda e brilhante, mas já não está mais no mesmo lugar. Deslizou no céu de poucas estrelas, seguindo a sua trajetória. Não sei porque na mistura de meus pensamentos, ao olhar a lua novamente um momemto fixou-se em minha mente. Lembrei de minha infância, quando criança costumava deitar em uma esteira no quintal com meu irmão e olhar para a lua. Ele dizia que se olhasse bem para a lua quando ela estava brilhante como está agora veria São Jorge montado em seu cavalo. Eu encarava a lua e pouco tempo depois confirmava que estava vendo perfeitamente São Jorge montado em seu cavalo com as patas dianteiras no ar. Rio desta lembrança, e de como a vida pode ser encantadora se olharmos o mundo com os olhos de uma criança. A noite vista sobre esta ótica é a dama imponente e formosa que sua presença sempre é notada. É a saudade de um tempo e a vontade de outro. É o sonho latente em um coração, um só coração e um único desejo. Viver intensamente cada segundo de minha existência.
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