Eros estava radiante de felicidade. Já havia dado o pontapé inicial, estava prestes a conversar com ela. Ligou no horário que Gabriela disse e ela ainda não tinha chegado. Isto só aumentava mais a ansiedade dele. Pensou no que dizer a ela para chamar a sua atenção. Achou melhor começar pelo que tinha descoberto de sua vida através de D. Candelária. Porque a maioria das pessoas não dariam atenção há um desconhecido por telefone, senão por um motivo forte.
Uma hora após ligou novamente e reconheceu a voz de Gabriela atendendo ao telefone:
- Gabriela a Beatriz chegou?
- Quem gostaria de falar com ela?
- É o Carlos seu admirador secreto.
- Um momento Carlos, Beatriz é pra você.
- Quem é?
- É o seu admirador secreto.
- Alô?
- Alô é a Beatriz que está falando?
- Sim. Quem é você?
- Eu sou o Carlos o seu admirador secreto.
- Mas eu não conheço nenhum Carlos.- Ao Falar com Beatriz, Eros teve que mudar a sua voz, temendo ser descoberto antes da hora. Sempre se viam no ponto de ônibus e vez ou outra aparecia um colega de Eros e conversavam.
- Realmente você não me conhece. Mas eu conheço você. Eu a vi algumas vezes.
- Onde você me viu?
- Não posso falar, lembre-se: Sou seu admirador secreto
- Seu nome e sua voz são esses mesmos?
- Tive que mudar os dois para você não descobrir. Porque sou muito tímido. Desde a primeira vez em que te vi senti meu coração bater mais forte. Nunca tinha desejado tanto uma mulher como te desejei naquele momento. Você despertou em mim sentimentos que há muito tempo pensei que estavam mortos, mas que renasceu e me domina.
- Carlos nem sei o que te dizer, é a primeira vez que isto acontece comigo.
- você é a mulher que ando procurando há muito tempo. É uma mulher difícil de se encontrar.
- O que você sabe sobre mim?
- Quase tudo.
- Tudo o que?
- Sei que você tem um filho. Já foi casada com um policial, mora há uns doze anos no centro da cidade.
- Nossa você sabe bastante coisa a meu respeito. Você é da polícia?
- Não. Não sou da polícia.
- Você andou me seguindo?
- Também não. Apenas fiz algumas investigações por conta própria.
- Onde você mora?
Ele estava decidido a continuar sendo admirador secreto até que tivesse coragem suficiente para se apresentar a ela.
- Moro por estas bandas, posso morar em qualquer lugar.
- Pode falar eu não conheço ninguém aqui por estas bandas. Esta é a primeira vez que trabalho pra cá.
Eros pensou um pouquinho e mentiu dizendo que morava no bairro vizinho sete quilômetros.
- E o que você faz?
- Trabalho em hotel também.
- Qual hotel? - Esboçou um leve sorriso antes de dizer:
- Se eu falar você vai descobrir.
- Como você é?
- Sou moreno e tenho 1,80m é tudo que eu posso dizer. Você é uma mulher maravilhosa, te admiro muito. Espero que o nosso encontro seja o início de uma linda história de amor.
- Carlos se tiver que acontecer alguma coisa entre a gente vai acontecer. Senão fica uma amizade, ou você não quer a minha amizade?
- Não é essa minha intenção. Mas novas amizades é sempre bem vinda mesmo que seja o amor da minha vida.
- Você está aqui?
- Estou sim. Tenho uns parentes que moram aqui, estou na casa deles. Cheguei ontem aqui para te conhecer e falar tudo que eu sinto, mas não tive coragem.
- Carlos vem aqui no hotel. Estou sozinha na recepção. A Gabriela já foi embora.
- Não, deixa eu me preparar, ainda não estou preparado para este momento. Vem até aqui no hotel e traz um lanche pra mim, quando você chegar aqui eu te pago.
- Imagine você acha que eu vou cobrar um lanche de você. De forma alguma só não vou até aí.
- O quê!? Você vai me deixar com fome!
- Talvez eu vá até aí.
- Carlos por favor vem. Estou louca para conhecer você. Estou sozinha, já que você é tímido isso facilita pra você.
- Vou desligar Beatriz, vou deixar você trabalhar. Foi um prazer conversar com você. Ouvir a sua voz que é música para meus ouvidos, beijo tchau.
- Outro, tchau Carlos. Estou com muita curiosidade de te conhecer. - Ao desligar o telefone, sentiu uma sensação prazerosa porque conversar com Beatriz, fez muito bem para o seu ego. Sabia no fundo do seu " eu interior " que tivera coragem de ligar e falar com ela, mesmo que não tinha se identificado. Mas isto pouco importava para ele, o importante era a euforia que estava sentindo. Muitas vezes sonhava com Beatriz. Eram sonhos felizes onde a cena de beijos e abraços eram tão apaixonados, declarações de amor. Outras vezes parecia estar entrando em transe, pisando sobre as nuvens, passando pelas estrelas, sentindo toda a magia do amor a envolver seu coração. Em alguns momentos Eros se achava muito forte e que poderia lutar contra esse amor que tomava conta do seu coração.
" Posso lutar contra este amor? Será que posso dominar os meus sentimentos? O amor o mais belo dos sentimentos, talvez por isto seja o que mais me faz sofrer. Desilusões amorosas acontecem e tenho que estar preparado para essas situações. Mas como me preparar para o sofrimento? Posso até tentar, mas o sofrimento é árduo e doloroso, por isso o ignoro e dou a ele total desprezo. Prefiro levar a vida sem pensar nele. Porque pensar na tristeza se existe alegria, pensar na dor se existe o amor, pensar na morte se existe a vida que é o bem mais precioso que tenho. O sofrimento faz parte da vida, é consequência dela, mas tento esquece-lo".
Uma hora após ligou novamente e reconheceu a voz de Gabriela atendendo ao telefone:
- Gabriela a Beatriz chegou?
- Quem gostaria de falar com ela?
- É o Carlos seu admirador secreto.
- Um momento Carlos, Beatriz é pra você.
- Quem é?
- É o seu admirador secreto.
- Alô?
- Alô é a Beatriz que está falando?
- Sim. Quem é você?
- Eu sou o Carlos o seu admirador secreto.
- Mas eu não conheço nenhum Carlos.- Ao Falar com Beatriz, Eros teve que mudar a sua voz, temendo ser descoberto antes da hora. Sempre se viam no ponto de ônibus e vez ou outra aparecia um colega de Eros e conversavam.
- Realmente você não me conhece. Mas eu conheço você. Eu a vi algumas vezes.
- Onde você me viu?
- Não posso falar, lembre-se: Sou seu admirador secreto
- Seu nome e sua voz são esses mesmos?
- Tive que mudar os dois para você não descobrir. Porque sou muito tímido. Desde a primeira vez em que te vi senti meu coração bater mais forte. Nunca tinha desejado tanto uma mulher como te desejei naquele momento. Você despertou em mim sentimentos que há muito tempo pensei que estavam mortos, mas que renasceu e me domina.
- Carlos nem sei o que te dizer, é a primeira vez que isto acontece comigo.
- você é a mulher que ando procurando há muito tempo. É uma mulher difícil de se encontrar.
- O que você sabe sobre mim?
- Quase tudo.
- Tudo o que?
- Sei que você tem um filho. Já foi casada com um policial, mora há uns doze anos no centro da cidade.
- Nossa você sabe bastante coisa a meu respeito. Você é da polícia?
- Não. Não sou da polícia.
- Você andou me seguindo?
- Também não. Apenas fiz algumas investigações por conta própria.
- Onde você mora?
Ele estava decidido a continuar sendo admirador secreto até que tivesse coragem suficiente para se apresentar a ela.
- Moro por estas bandas, posso morar em qualquer lugar.
- Pode falar eu não conheço ninguém aqui por estas bandas. Esta é a primeira vez que trabalho pra cá.
Eros pensou um pouquinho e mentiu dizendo que morava no bairro vizinho sete quilômetros.
- E o que você faz?
- Trabalho em hotel também.
- Qual hotel? - Esboçou um leve sorriso antes de dizer:
- Se eu falar você vai descobrir.
- Como você é?
- Sou moreno e tenho 1,80m é tudo que eu posso dizer. Você é uma mulher maravilhosa, te admiro muito. Espero que o nosso encontro seja o início de uma linda história de amor.
- Carlos se tiver que acontecer alguma coisa entre a gente vai acontecer. Senão fica uma amizade, ou você não quer a minha amizade?
- Não é essa minha intenção. Mas novas amizades é sempre bem vinda mesmo que seja o amor da minha vida.
- Você está aqui?
- Estou sim. Tenho uns parentes que moram aqui, estou na casa deles. Cheguei ontem aqui para te conhecer e falar tudo que eu sinto, mas não tive coragem.
- Carlos vem aqui no hotel. Estou sozinha na recepção. A Gabriela já foi embora.
- Não, deixa eu me preparar, ainda não estou preparado para este momento. Vem até aqui no hotel e traz um lanche pra mim, quando você chegar aqui eu te pago.
- Imagine você acha que eu vou cobrar um lanche de você. De forma alguma só não vou até aí.
- O quê!? Você vai me deixar com fome!
- Talvez eu vá até aí.
- Carlos por favor vem. Estou louca para conhecer você. Estou sozinha, já que você é tímido isso facilita pra você.
- Vou desligar Beatriz, vou deixar você trabalhar. Foi um prazer conversar com você. Ouvir a sua voz que é música para meus ouvidos, beijo tchau.
- Outro, tchau Carlos. Estou com muita curiosidade de te conhecer. - Ao desligar o telefone, sentiu uma sensação prazerosa porque conversar com Beatriz, fez muito bem para o seu ego. Sabia no fundo do seu " eu interior " que tivera coragem de ligar e falar com ela, mesmo que não tinha se identificado. Mas isto pouco importava para ele, o importante era a euforia que estava sentindo. Muitas vezes sonhava com Beatriz. Eram sonhos felizes onde a cena de beijos e abraços eram tão apaixonados, declarações de amor. Outras vezes parecia estar entrando em transe, pisando sobre as nuvens, passando pelas estrelas, sentindo toda a magia do amor a envolver seu coração. Em alguns momentos Eros se achava muito forte e que poderia lutar contra esse amor que tomava conta do seu coração.
" Posso lutar contra este amor? Será que posso dominar os meus sentimentos? O amor o mais belo dos sentimentos, talvez por isto seja o que mais me faz sofrer. Desilusões amorosas acontecem e tenho que estar preparado para essas situações. Mas como me preparar para o sofrimento? Posso até tentar, mas o sofrimento é árduo e doloroso, por isso o ignoro e dou a ele total desprezo. Prefiro levar a vida sem pensar nele. Porque pensar na tristeza se existe alegria, pensar na dor se existe o amor, pensar na morte se existe a vida que é o bem mais precioso que tenho. O sofrimento faz parte da vida, é consequência dela, mas tento esquece-lo".
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