Recomeçar...
É sempre uma incógnita? É a razão
matemática mais difícil de meu coração. Talvez seja tarde demais eu penso.
Boicoto o meu coração no mínimo um milhão de vezes, antes de me perguntar por
quê não? Fecho os olhos e inspiro como se pudesse materializar os anseios do
meu coração numa fração de segundos. Naquele exato momento onde tempo e espaço
se tornam secundários. Inspiro o perfume que me faz sonhar, o perfume que
deleita em minha alma a bambina que aquece o meu coração congelado pelo tempo. E
tudo passa a fazer sentido porque a alma harmoniza a melodia que o coração
timidamente começa tocar. Os olhos procuram e encontram, encontram e procuram
como se tivessem todo o tempo do mundo. Mesmo sabendo que no fundo temos pouco
tempo. Pontos em comum se cruzam em paralelas fazendo desaparecer toda a lógica.
Simplificando tanto para depois confundir ainda mais, pois nem sempre
conseguimos compreender aquilo que é tão simples. A minha visão se turva diante daquilo que é
tão óbvio, se recusa a compreender aquilo que o coração entende com tamanha
facilidade... À noite me abraça e o dia
me inquieta, aonde construo e desconstruo as pontes que me ligam ao universo
frágil e surpreendente de um coração. Quanto tempo ainda tenho? Quando ouço a
melodia que meu coração produz sei que não tenho muito tempo, mas o suficiente
para ir em busca do meu “elo perdido” me entregar ao olhos e me perder no
sorriso... Cabelos ao vento fazem trilhas no labirinto do meu coração...
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