terça-feira, 8 de abril de 2014

Boicoto Meu Coração No Mínimo Um Milhão De Vezes

Recomeçar... É sempre uma incógnita?  É a razão matemática mais difícil de meu coração. Talvez seja tarde demais eu penso. Boicoto o meu coração no mínimo um milhão de vezes, antes de me perguntar por quê não? Fecho os olhos e inspiro como se pudesse materializar os anseios do meu coração numa fração de segundos. Naquele exato momento onde tempo e espaço se tornam secundários. Inspiro o perfume que me faz sonhar, o perfume que deleita em minha alma a bambina que aquece o meu coração congelado pelo tempo. E tudo passa a fazer sentido porque a alma harmoniza a melodia que o coração timidamente começa tocar. Os olhos procuram e encontram, encontram e procuram como se tivessem todo o tempo do mundo. Mesmo sabendo que no fundo temos pouco tempo. Pontos em comum se cruzam em paralelas fazendo desaparecer toda a lógica. Simplificando tanto para depois confundir ainda mais, pois nem sempre conseguimos compreender aquilo que é tão simples.  A minha visão se turva diante daquilo que é tão óbvio, se recusa a compreender aquilo que o coração entende com tamanha facilidade...  À noite me abraça e o dia me inquieta, aonde construo e desconstruo as pontes que me ligam ao universo frágil e surpreendente de um coração. Quanto tempo ainda tenho? Quando ouço a melodia que meu coração produz sei que não tenho muito tempo, mas o suficiente para ir em busca do meu “elo perdido” me entregar ao olhos e me perder no sorriso... Cabelos ao vento fazem trilhas no labirinto do meu coração... 






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