sábado, 22 de setembro de 2012

Cálice!

Preciso mortificar-me a cada dia quando momentos inesquecíveis vem à tona. 
Quebrar meu coração em mil pedaços,
E colá-lo novamente na tentativa desesperada de eliminar
O que me faz voltar ao passado que não existe mais.
A expectativa tola de algo pra trás.
O silêncio da inquietude, tenta me enganar, a visão do meu paraíso, se traduz neste cálice de vinho!
Os dias são pequenos e as noites são longas,
Nela abraço tudo que não existe mais;
Sinto a alegria sem sentido, e a tristeza mórbida da canção fúnebre;
Preciso afastar esse cálice! O silêncio da inquietude, tenta me enganar,
E a visão do meu paraíso, já não se traduz mais neste cálice de vinho!
Sim preciso mortificar-me a cada dia, quando já não resta mais forças para lutar!
E a visão do meu paraíso já não existe mais.
Só o lúgubre desejo do que ele foi um dia;
Preciso mortificar-me a cada dia, mas agora nem isso posso mais,
Pois o sangue que abastece o cálice também já não existe mais!
Sinto a alegria sem sentido, e a tristeza mórbida da canção fúnebre
Preciso afastar esse cálice!

 

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